Primeira semana de Vai na Fé atropela em situações que podem ser irreversíveis
A Rede Globo estreou na última segunda-feira (16), a telenovela Vai Na Fé, escrita por Rosane Svartman (Bom Sucesso). Assim como as atrações anteriores da autora, o folhetim se destaca por uma abordagem específica. Nesse caso, o melodrama veio com a proposta de fazer uma maior conexão com o público evangélico.
Para isso, o enredo traz a tona a personagem Sol (Sheron Menezzes), uma mulher protestante, casada e com duas filhas, que ganha a vida vendendo quentinhas na rua. No entanto, em determinado momento a protagonista recebe um convite para ser backing vocal de um cantor decadente.
A situação, por sua vez, não é bem vista pela família da mocinha. Além disso, ela ainda é vítima de fake news que apontam um relacionamento com o seu chefe.
A ideia de Rosane era mirar na audiência protestante, a qual ela própria alegou ser um segmento bem presente nas pesquisas de público realizadas pela Rede Globo. Todavia, o que a autora mostrou nesta primeira semana foi um show de saudosismo que mais pode afastar do que trazer este público.
Show de saudosimo em Vai Na Fé pode comprometer audiência evangélica
algumas doutrinas sagradas seguidas pelos religiosos. Muitos, inclusive, questionaram certas atitudes que são comuns no dia-a-dia dos evangélicos. Ao que tudo indica, Vai Na Fé está sob uma bomba muito perigosa, e todo é cuidado é pouco para não ferir ninguém.
Marcadores: Crítica, Novela brasileira, Séries de TV, telenovela
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